Michael Wanga: Revelando o Xamã Artístico
No cenário vibrante da arte performática, uma nova força está emergindo, moldando narrativas com ritmo, movimento e espiritualidade. Michael Wanga, um talento multifacetado conhecido pelo pseudónimo Karpachii, personifica esta fusão de criatividade e exploração cultural. Como parte da estimada trajetória do Hoge Ogen no Bijlmer Parktheater, Michael embarca em uma jornada para elaborar sua performance solo inaugural, "Den Mi Wesu" (Papiamentu para 'In My Bones'), com estreia prevista para setembro de 2023 no Fringe Festival.
Nascido em um ambiente pulsante de música e expressão, as raízes de Michael remontam a uma linhagem de artistas e curandeiros. Refletindo sobre sua educação, ele compartilha: "Na minha família, a maioria são médicos ou artistas. Minhas primeiras experiências se entrelaçam com o palco, com as performances de minha mãe ressoando mesmo antes de meu nascimento. Percorri um caminho de performance, dança e dança ao longo da vida. , e música."
Fazendo a transição do mundo do breakdance e da luta, Michael encontrou uma nova dimensão no teatro, infundindo teatralidade em seu estilo carismático. Agora, no seu esforço a solo, pretende aprofundar-se numa abordagem intuitiva do movimento, inspirando-se na essência espiritual da sua terra natal, Curaçao, para redefinir a sua identidade através do ritmo e do movimento.
Michael se identifica como um xamã artístico, um canal entre os reinos do entretenimento e da iluminação espiritual. Ele procura desvendar a intrincada interação entre os movimentos inatos codificados em seus genes e as habilidades cultivadas adquiridas ao longo de anos de prática. “Alguns movimentos residem dentro de nós, inerentes ao nosso tecido cultural. Crescer imerso em danças caribenhas como o break, a capoeira e o hip-hop reforçou essas inclinações naturais. expressão."
Dentro da trajetória Hoge Ogen, Michael se esforça para transcender as barreiras mentais, permitindo que seus instintos o guiem através de territórios de movimento desconhecidos. Simultaneamente, ele ultrapassa os seus limites físicos, discernindo entre capacidades inerentes e técnicas aprendidas, imaginando uma performance que ressoe tanto com a sua herança caribenha como com um público mais amplo.
À medida que se aprofunda no processo criativo, Michael contempla o papel da linguagem na ligação entre o movimento e a compreensão do público. "O movimento é inerentemente multifacetado, aberto a diversas interpretações. No entanto, estou intrigado em como as palavras podem elucidar a narrativa, tornando-a acessível a todos. Pretendo entrelaçar elementos de cenografia, dramaturgia, iluminação, humor, expressão verbal, e dicas faciais para estabelecer uma conexão com o público, convidando-o a uma jornada de exploração do movimento."
“Den Mi Wesu” serve como uma exploração profunda do ritmo e da espiritualidade, entrelaçando narrativas ancestrais com expressão contemporânea. A herança de Michael, uma fusão da resiliência indígena e do legado diaspórico africano, constitui a base da sua odisseia artística. Através de instrumentos, vocais e coreografias, ele descobre a profunda conexão com seus antepassados, embarcando em uma jornada para revelar a essência da experiência espiritual através de manifestações rítmicas.
Ao criar “Den Mi Wesu”, Michael convida o público a embarcar numa viagem transformadora, onde o ritmo transcende fronteiras e a espiritualidade permeia cada movimento. É uma celebração da herança, um testemunho de resiliência e um convite à ligação com os ritmos primordiais que pulsam dentro de todos nós. Junte-se a Michael Wanga nesta emocionante odisseia teatral, onde o passado converge com o presente e o ritmo das gerações ecoa através do tempo.
Mais apresentações de “Den Mi Wesu” serão planejadas de 2 a 4 de maio na Catedral de Espinhos, localizada em Landhuis Bloemhof.